Nota do Gabinete de Imprensa do PCP
Quinta 8 de Setembro de 2011Assinala-se este ano o décimo aniversário dos atentados de 11 de Setembro contra as torres do World Trade Center, que vitimaram milhares de cidadãos norte-americanos e que o PCP condenou de forma inequívoca, desde a primeira hora.
No momento em que passam dez anos sobre este terrível crime contra o povo dos EUA a realidade demonstra claramente que - tal como o PCP preveniu – os atentados de 11 de Setembro foram aproveitados pelo imperialismo e em especial pelo imperialismo norte-americano para desencadear uma escalada de guerra e agressão visando impor a sua dominação planetária, controlar os principais recursos energéticos mundiais e favorecer os interesses e lucros do grande capital.
A pretexto da "luta contra o terrorismo" e da "segurança dos EUA" foram invadidos e ocupados países soberanos, provocando centenas de milhar de mortos, milhões de refugiados e desastres humanitários e civilizacionais de trágica envergadura. Foram criados campos de concentração e uma rede mundial de prisões secretas, à margem dos sistemas judiciais e legais. Foi justificada e promovida a tortura. Promoveu-se o racismo e a intolerância, favorecendo a ascensão de forças de extrema-direita e xenófobas. A coberto da "luta contra o terrorismo" desenvolveram-se teorias racistas de que é particular exemplo a teoria do "choque de civilizações" com as consequências que hoje estão à vista.
A paranóia securitária desencadeada a pretexto dos atentados do 11 de Setembro de 2001 serviu ainda para a profusão da falsa dicotomia segurança/liberdade com a adopção de legislações restringindo e prevendo a suspensão de direitos democráticos. Sustentou o aprofundamento da militarização das relações internacionais, de que são particulares expressões o aumento exponencial dos orçamentos militares; o desenvolvimento de novas e mais poderosas armas, inclusive de destruição massiva; a instrumentalização do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o desrespeito pelo Direito Internacional e pela Carta da ONU; o reforço da NATO como organização global ofensiva, braço armado das principais potências imperialistas e ainda a acelerada e acentuada militarização da União Europeia, afirmando-a cada vez mais como uma potência imperialista, intervencionista e com ambições de domínio global.
Também Portugal teve uma participação activa na ofensiva do imperialismo desencadeada a pretexto dos atentados do 11 de Setembro. Nos últimos dez anos a tendência de total submissão aos interesses e ditames da NATO aprofundou-se num claro desrespeito pela Constituição da República Portuguesa, nomeadamente do seu artigo 7. A Cimeira da Guerra nos Açores, a participação de forças militares e policiais portuguesas na ocupação do Iraque e do Afeganistão, o envolvimento do Governo português no crime que constituíram os chamados "voos da CIA", a realização da cimeira da NATO em Portugal que adoptou um “novo conceito estratégico” ainda mais agressivo, o apoio do Governo português ao crime que está a ser cometido contra o povo Líbio, são, entre outros possíveis, exemplos elucidativos de uma política externa portuguesa contrária aos interesses nacionais e aos valores da paz, amizade e cooperação entre os povos.
Como o PCP preveniu, a mudança de Presidência nos EUA não alterou a realidade que se acentuou no pós 11 de Setembro, pese embora a mudança de linguagem e uma mais estreita associação das potências imperialistas europeias. As guerras no Iraque e Afeganistão prosseguem com a Administração Obama, tendo mesmo este último país sido palco duma escalada assinalável das tropas de ocupação. A barbárie imperialista voltou-se agora contra a Líbia, e ameaça a Síria, o Irão, a Argélia e outros países. O campo de concentração de Guantanamo continua operacional. O Patriot Act e outras legislações de excepção profundamente anti-democráticas, também. Acentuam-se as manobras de agressão, subversão e terrorismo de Estado por parte das potências imperialistas.
É particularmente chocante e revelador da sua natureza criminosa que no décimo aniversário do 11 de Setembro, o imperialismo esteja de novo a promover, na Líbia e outros países, terroristas ligados ao fundamentalismo islâmico, incluindo de grupos que constam da lista de organizações terroristas elaborada pelo próprio Departamento de Estado dos EUA. O terrorismo não deixa de o ser, só por ser patrocinado pelos Estados imperialistas.
A agressividade e belicismo imperialistas caminham de mãos dadas com a sua violenta ofensiva contra as condições de vida e de trabalho dos povos, de que a ofensiva dos centros de comando da União Europeia contra os povos da UE é expressivo exemplo. O PCP alerta para os enormes perigos para a paz mundial resultantes da agressividade dum imperialismo em profunda crise económica - da qual não sabe como sair - e em declínio relativo face a novas potências emergentes.
O PCP considera que é urgente travar a escalada de guerra e violência, que ameaça arrastar a Humanidade para novas catástrofes. No momento em que se assinalam os 10 anos de um terrível crime cujos cabais esclarecimentos, reais contornos e responsabilidades continuam por esclarecer, o PCP apela aos trabalhadores e ao povo português a redobrar a sua luta pela paz, contra o imperialismo e as suas guerras, agressões e ingerências, contra a NATO, contra todas as formas de terrorismo, incluindo o terrorismo de Estado.
No momento em que passam dez anos sobre este terrível crime contra o povo dos EUA a realidade demonstra claramente que - tal como o PCP preveniu – os atentados de 11 de Setembro foram aproveitados pelo imperialismo e em especial pelo imperialismo norte-americano para desencadear uma escalada de guerra e agressão visando impor a sua dominação planetária, controlar os principais recursos energéticos mundiais e favorecer os interesses e lucros do grande capital.
A pretexto da "luta contra o terrorismo" e da "segurança dos EUA" foram invadidos e ocupados países soberanos, provocando centenas de milhar de mortos, milhões de refugiados e desastres humanitários e civilizacionais de trágica envergadura. Foram criados campos de concentração e uma rede mundial de prisões secretas, à margem dos sistemas judiciais e legais. Foi justificada e promovida a tortura. Promoveu-se o racismo e a intolerância, favorecendo a ascensão de forças de extrema-direita e xenófobas. A coberto da "luta contra o terrorismo" desenvolveram-se teorias racistas de que é particular exemplo a teoria do "choque de civilizações" com as consequências que hoje estão à vista.
A paranóia securitária desencadeada a pretexto dos atentados do 11 de Setembro de 2001 serviu ainda para a profusão da falsa dicotomia segurança/liberdade com a adopção de legislações restringindo e prevendo a suspensão de direitos democráticos. Sustentou o aprofundamento da militarização das relações internacionais, de que são particulares expressões o aumento exponencial dos orçamentos militares; o desenvolvimento de novas e mais poderosas armas, inclusive de destruição massiva; a instrumentalização do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o desrespeito pelo Direito Internacional e pela Carta da ONU; o reforço da NATO como organização global ofensiva, braço armado das principais potências imperialistas e ainda a acelerada e acentuada militarização da União Europeia, afirmando-a cada vez mais como uma potência imperialista, intervencionista e com ambições de domínio global.
Também Portugal teve uma participação activa na ofensiva do imperialismo desencadeada a pretexto dos atentados do 11 de Setembro. Nos últimos dez anos a tendência de total submissão aos interesses e ditames da NATO aprofundou-se num claro desrespeito pela Constituição da República Portuguesa, nomeadamente do seu artigo 7. A Cimeira da Guerra nos Açores, a participação de forças militares e policiais portuguesas na ocupação do Iraque e do Afeganistão, o envolvimento do Governo português no crime que constituíram os chamados "voos da CIA", a realização da cimeira da NATO em Portugal que adoptou um “novo conceito estratégico” ainda mais agressivo, o apoio do Governo português ao crime que está a ser cometido contra o povo Líbio, são, entre outros possíveis, exemplos elucidativos de uma política externa portuguesa contrária aos interesses nacionais e aos valores da paz, amizade e cooperação entre os povos.
Como o PCP preveniu, a mudança de Presidência nos EUA não alterou a realidade que se acentuou no pós 11 de Setembro, pese embora a mudança de linguagem e uma mais estreita associação das potências imperialistas europeias. As guerras no Iraque e Afeganistão prosseguem com a Administração Obama, tendo mesmo este último país sido palco duma escalada assinalável das tropas de ocupação. A barbárie imperialista voltou-se agora contra a Líbia, e ameaça a Síria, o Irão, a Argélia e outros países. O campo de concentração de Guantanamo continua operacional. O Patriot Act e outras legislações de excepção profundamente anti-democráticas, também. Acentuam-se as manobras de agressão, subversão e terrorismo de Estado por parte das potências imperialistas.
É particularmente chocante e revelador da sua natureza criminosa que no décimo aniversário do 11 de Setembro, o imperialismo esteja de novo a promover, na Líbia e outros países, terroristas ligados ao fundamentalismo islâmico, incluindo de grupos que constam da lista de organizações terroristas elaborada pelo próprio Departamento de Estado dos EUA. O terrorismo não deixa de o ser, só por ser patrocinado pelos Estados imperialistas.
A agressividade e belicismo imperialistas caminham de mãos dadas com a sua violenta ofensiva contra as condições de vida e de trabalho dos povos, de que a ofensiva dos centros de comando da União Europeia contra os povos da UE é expressivo exemplo. O PCP alerta para os enormes perigos para a paz mundial resultantes da agressividade dum imperialismo em profunda crise económica - da qual não sabe como sair - e em declínio relativo face a novas potências emergentes.
O PCP considera que é urgente travar a escalada de guerra e violência, que ameaça arrastar a Humanidade para novas catástrofes. No momento em que se assinalam os 10 anos de um terrível crime cujos cabais esclarecimentos, reais contornos e responsabilidades continuam por esclarecer, o PCP apela aos trabalhadores e ao povo português a redobrar a sua luta pela paz, contra o imperialismo e as suas guerras, agressões e ingerências, contra a NATO, contra todas as formas de terrorismo, incluindo o terrorismo de Estado.
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