O congresso da agricultura portuguesa
Decorreram 3 anos desde o último congresso, cujas conclusões, revelaram cenários inaceitáveis para um estado de direito a caminhar a passos largos para a liquidação da agricultura e, da nossa soberania alimentar, Facto que induziu à acção por todo país, desde os encontros com os governos civis, representantes das direcções regionais da agricultura e florestas, com o senhor ministro da agricultura e com senhor presidente da república, dando-lhes conta do diagnóstico da situação, onde se envolveram milhares de agricultores, técnicos e dirigentes associativos de todo o país, numa clara demonstração de apoio à CNA e de viva condenação das políticas adoptadas para o sector. Mas, obsessão pela competitividade obscureceu o discernimento do poder, ignorando outras potencialidades, a agricultura familiar que, devidamente acompanhada e apoiada em devido tempo, constituiria uma mais-valia económica insubstituível para Portugal, para a coesão económica regional e territorial. Assim hoje, o nosso défice agro-alimentar não se colocaria com tal gravidade e, a merecer uma extemporânea posição por parte do excelentíssimo presidente da república. Mas, mesmo que tardia, é bem-vinda pelo apelo que faz aos consumidores para que, consumam produtos alimentares portugueses.
O 6º Congresso constituiu, uma grande afirmação de vitalidade da CNA e das suas associadas, necessária ao desenvolvimento de novas e melhores políticas agrícolas que sirvam o país, os agricultores, a agricultura familiar e o mundo rural vivo, com a consequente aplicação por parte do governo, das dez medidas aprovadas em congresso e que consubstanciam a orientação estratégica da confederação nacional, para os próximos anos.
Texto escrito para o editorial “ O Baldio”. (374 palavras)Ecvitor
06.05.2010
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