quarta-feira, 30 de junho de 2010

Em nome do ambiente pelo ambiente!



O agricultor, as comunidades rurais que, ancestralmente com os meios de captação de água existentes à altura, sempre lhes foi possível usufruir da água como um bem comum, captada nos rios para a rega do milho e do feijão, produções importantes do cabaz económico das explorações agrícolas aí sediadas Hoje estão condicionadas por uma lei da água cega, mercê, da defesa do ambiente pelo ambiente, que obscureceu ou não, o discernimento de quem a encomendou e defendeu. Instrumento legal que, começa a interferir negativamente com a produção nacional, numa altura de crise económica e financeira, mesmo depois dos apelos, no sentido do aumento da produção. Só que a obrigatoriedade da aquisição de licença para a captação de água, documento que custa cerca de 100 euros, segundo a ARH – Administração da Região hidrográfica do Norte, não é um documento extensivo as todas os imóveis da unidade de produção. Facto segundo o constatável, as explorações agrícolas do Alto Minho são constituídas por várias parcelas (1,2,3,4- 20 parcelas) com uma dimensão variável entre mil e três mil metros quadrados, independentes e descontínuas, na maior parte dos casos junto aos Rios. Imagine-se o custo que representa a obtenção não de uma mas sim, de várias licenças para a captação do referido recurso vital para o desenvolvimento das referidas culturas.
Estamos perante mais ataque aos direitos, desta vez são os agricultores, a viabilidade das explorações agrícolas e a produção nacional, as vitimas destas políticas. Tudo em nome da defesa do ambiente, atropela-se o percurso produtivo dos principais esverdiadores da natureza, criando mais um entrave ao amanho de duas das principais culturas mencionadas, por as tornarem inviáveis, como se não bastasse já todo tipo de entraves económicos ao exercício da actividade, como é o caso da carestia dos factores de produção (gasóleo, rações, máquinas etc.) e a constante descida dos preços na produção, sem benefício para o consumidor.
Artigo de opinião / denuncia
Eugénio Vítor

terça-feira, 8 de junho de 2010

DIVIDAS INCOBRÁVEIS A HONORAREM A NOSSA FACTURA DE ENERGIA ELÉCTRICA! ERA O QUE FALTAVA!

Tânia Ferreira
tf@negocios.pt

Os cerca de seis milhões de consumidores de electricidade em Portugal têm nas mãos o poder de evitar um novo agravamento na factura mensal da luz. A ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos propõe que os custos com as dívidas incobráveis da electricidade passem a ser pagos por todos, por via da tarifa. Os consumidores têm, no entanto, a possibilidade de manifestar-se contra esta medida, no âmbito da consulta pública em curso até ao dia 7 de Julho.


A proposta da ERSE para o próximo período regulatório entre 2009 e 2011 levanta a possibilidade de os encargos das dívidas, hoje assumidos pela EDP Serviço Universal, passem a ser partilhados por todos os consumidores de electricidade.


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