sábado, 24 de dezembro de 2011

Que ironia!

"Feliz Natal!
Um próspero ano novo!"

Sentimentos e desejos ansiados de solidariedade para com o outro, já quase gastos e praticamente sem significado, pela ausência de efeito!

Que ironia!

Mas afinal o que nos é garantido nesta altura e para o futuro?

-A alienação da nossa soberania económica a interesses de estrangeiros, como o que acontece com a entrega da EDP, entre outros recursos, que geravam receita diários para o Orçamento Geral do Estado. Tudo a pretexto do défice. Mas independentemente da recorrente recita: os sucessivos PEC.s que nos tem e estão a esmagar sem resultados para a generalidade dos portugueses e para o país, mais o assalto a salários, a direitos básicos adquiridos. Com agravante,os problemas avolumam-se sem solução a vista;

- Trabalho sem direitos;

- Desemprego;

- Emigração circunstancial e proposta;

- Empobrecimento.

Perante tal quadro de perspectivas, o meu desejo é que o povo português deixe de ser tão ingénuo e que não se deixe ofuscar pelo psicadélico markting da quadra natalícia e pelas receitas gastas e enganosas que nos tem sido propostas durante as últimas três décadas e que caiam na real e não se deixem enveredar na onda das inevitabilidades. A luta é o caminho até à Vitoria Final!

BOA CEIA DE NATAL!



segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Barbarie

Vê e Divulga / denuncia
Crime hideondo...
Clica abaixo na hiperligação
ecvitor

http://www.youtube.com/watch?v=4iboFV-yeTE

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

O que é raro houvir-se

Só na actualidade e perante os efeitos da Maior crise endémica da Capitalismo, geradora de retrocessos civilizacionais é que se começam a sentir, ALELUIA! Nas fraldas dos partidos classicistas (PS/PSD/CDS) representantes ciosos dum sistema socioeconómico em agonia, certa elevação no seu estádio de consciência social. O estado a que as coisas chegaram são também da responsabilidade das opções de classe feitas pelos militantes e simpatizantes dos partidos com responsabilidades governativas: PSD/PS/CDS à boca da urna de sucessivos actos eleitorais democráticos.
A maioria das pessoas que corporizam esses partidos estão mal arrumadas, deveriam integrar um partido que reflectisse verdadeiramente os seus interesses de classe. Assim está a dar inconscientemente cobertura ao seu inimigo. Tiveram oportunidade de arrepiar caminho mas, o sistema capitalista com as suas manobras de diversão da opinião pública, expandidas pelos seus canais de comunicação escritos e audiovisuais de serviço, tem conseguido sempre iludir a opinião pública, desresponsabilizando as políticas de direita e culpando os respectivos lideres, promovendo de seguida novos, maquilhando com mais ou menos cosmética para continuar a fazer mais do mesmo. Depois confrontados com as contradições evocam as inevitabilidades «não vale a pena, são todos a mesma coisa». Ultimamente estão a desenvolver uma onda perigosa que consiste em desacreditar o sistema partidário e a elevar o apartidarismo defendendo governos constituídos por tecnocratas oriundos de empresas multinacionais profundamente comprometidas com o actual situação económica e social da europa, como último recurso à desgovernação!
Atenção não se deixe enganar mais uma vez?...

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

"Preocupações" de Mário Soares

Mário Soares, velha raposa do PS, defende a mobilização cívica dos portugueses como se isso não estivesse acontecer, para reflexão quanto ao rumo que se pretende para Portugal. ESTRANHO E CARICATO, NÃO!? – Sabendo nós das suas responsabilidades e das responsabilidades da CARTILHA do PS independentemente das caras que se foram sucedendo ao longo das últimas 3 décadas mais ou menos maquiadas para iludir eleitorado, relativamente aos caminhos que traçaram ontem e que hoje continuam em evidencia nos compromissos assumidos sempre com os mesmos. E nesta altura, para não variar apesar da cosmética, com os interesses de terceiros: TROIKA.

sábado, 29 de outubro de 2011

Ordem mundial secreta


A ordem que estão a impor ao comum dos mortais, tem sentido profundamente contrário ao processo de desenvolvimento das sociedades. A encenação diária da crise económica, ofusca a perseverança básica e eleva perigosamente a ingenuidade. Mas, a vanguarda está permanentemente em alerta! Desmascarando e alertando as pessoas para o que é obvio, não as deixando cair nas inevitabilidades, pois a luta é e continuará a ser o caminho até à vitória final.
ecvitor
 
 
 

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Assassino Económico

Depoimento de assassino ecomómico
Para que a ingenuidade não vença!
A luta é o caminho!
Pensa na Tórica como conspiração de um poder que se está a tornar evidente e que nos está a cilindrar e que o podes associar ao que aqui se denuncia.
Dissemina e compartilha com os teus amigos!

Clicar Link abaixo:
http://youtu.be/spcNZ2seh_Y

ecvitor

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

A propósito do décimo aniversário dos atentados de 11 de Setembro de 2001

Nota do Gabinete de Imprensa do PCP


Assinala-se este ano o décimo aniversário dos atentados de 11 de Setembro contra as torres do World Trade Center, que vitimaram milhares de cidadãos norte-americanos e que o PCP condenou de forma inequívoca, desde a primeira hora.
No momento em que passam dez anos sobre este terrível crime contra o povo dos EUA a realidade demonstra claramente que - tal como o PCP preveniu – os atentados de 11 de Setembro foram aproveitados pelo imperialismo e em especial pelo imperialismo norte-americano para desencadear uma escalada de guerra e agressão visando impor a sua dominação planetária, controlar os principais recursos energéticos mundiais e favorecer os interesses e lucros do grande capital.
A pretexto da "luta contra o terrorismo" e da "segurança dos EUA" foram invadidos e ocupados países soberanos, provocando centenas de milhar de mortos, milhões de refugiados e desastres humanitários e civilizacionais de trágica envergadura. Foram criados campos de concentração e uma rede mundial de prisões secretas, à margem dos sistemas judiciais e legais. Foi justificada e promovida a tortura. Promoveu-se o racismo e a intolerância, favorecendo a ascensão de forças de extrema-direita e xenófobas. A coberto da "luta contra o terrorismo" desenvolveram-se teorias racistas de que é particular exemplo a teoria do "choque de civilizações" com as consequências que hoje estão à vista.
A paranóia securitária desencadeada a pretexto dos atentados do 11 de Setembro de 2001 serviu ainda para a profusão da falsa dicotomia segurança/liberdade com a adopção de legislações restringindo e prevendo a suspensão de direitos democráticos. Sustentou o aprofundamento da militarização das relações internacionais, de que são particulares expressões o aumento exponencial dos orçamentos militares; o desenvolvimento de novas e mais poderosas armas, inclusive de destruição massiva; a instrumentalização do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o desrespeito pelo Direito Internacional e pela Carta da ONU; o reforço da NATO como organização global ofensiva, braço armado das principais potências imperialistas e ainda a acelerada e acentuada militarização da União Europeia, afirmando-a cada vez mais como uma potência imperialista, intervencionista e com ambições de domínio global.
Também Portugal teve uma participação activa na ofensiva do imperialismo desencadeada a pretexto dos atentados do 11 de Setembro. Nos últimos dez anos a tendência de total submissão aos interesses e ditames da NATO aprofundou-se num claro desrespeito pela Constituição da República Portuguesa, nomeadamente do seu artigo 7. A Cimeira da Guerra nos Açores, a participação de forças militares e policiais portuguesas na ocupação do Iraque e do Afeganistão, o envolvimento do Governo português no crime que constituíram os chamados "voos da CIA", a realização da cimeira da NATO em Portugal que adoptou um “novo conceito estratégico” ainda mais agressivo, o apoio do Governo português ao crime que está a ser cometido contra o povo Líbio, são, entre outros possíveis, exemplos elucidativos de uma política externa portuguesa contrária aos interesses nacionais e aos valores da paz, amizade e cooperação entre os povos.
Como o PCP preveniu, a mudança de Presidência nos EUA não alterou a realidade que se acentuou no pós 11 de Setembro, pese embora a mudança de linguagem e uma mais estreita associação das potências imperialistas europeias. As guerras no Iraque e Afeganistão prosseguem com a Administração Obama, tendo mesmo este último país sido palco duma escalada assinalável das tropas de ocupação. A barbárie imperialista voltou-se agora contra a Líbia, e ameaça a Síria, o Irão, a Argélia e outros países. O campo de concentração de Guantanamo continua operacional. O Patriot Act e outras legislações de excepção profundamente anti-democráticas, também. Acentuam-se as manobras de agressão, subversão e terrorismo de Estado por parte das potências imperialistas.
É particularmente chocante e revelador da sua natureza criminosa que no décimo aniversário do 11 de Setembro, o imperialismo esteja de novo a promover, na Líbia e outros países, terroristas ligados ao fundamentalismo islâmico, incluindo de grupos que constam da lista de organizações terroristas elaborada pelo próprio Departamento de Estado dos EUA. O terrorismo não deixa de o ser, só por ser patrocinado pelos Estados imperialistas.
A agressividade e belicismo imperialistas caminham de mãos dadas com a sua violenta ofensiva contra as condições de vida e de trabalho dos povos, de que a ofensiva dos centros de comando da União Europeia contra os povos da UE é expressivo exemplo. O PCP alerta para os enormes perigos para a paz mundial resultantes da agressividade dum imperialismo em profunda crise económica - da qual não sabe como sair - e em declínio relativo face a novas potências emergentes.
O PCP considera que é urgente travar a escalada de guerra e violência, que ameaça arrastar a Humanidade para novas catástrofes. No momento em que se assinalam os 10 anos de um terrível crime cujos cabais esclarecimentos, reais contornos e responsabilidades continuam por esclarecer, o PCP apela aos trabalhadores e ao povo português a redobrar a sua luta pela paz, contra o imperialismo e as suas guerras, agressões e ingerências, contra a NATO, contra todas as formas de terrorismo, incluindo o terrorismo de Estado.

terça-feira, 19 de julho de 2011

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Contradições ou confissões


Por: EugénioVítor

Mário Soares
Aconselha à refundação do PS e ao desenvolvimento de política a sério. O que quer dizer que há um reconhecimento implícito por parte do senhor de que o seu partido, com o seu apoio, andou a brincar com a maioria dos portugueses e a servir uns quantos. Porque afinal nem todos foram lesados pelas brincadeiras do PS.
27.06.2011

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Produção de Biodiesel (eficiência energética)

Por: Eugénio Vítor
Relativamente à produção e como conclusão poço referir que o custo benefício da produção de Biodiesel para além de ter um custo desfavorável, duas vezes superior ao diesel fóssil, em termos de balanço energético, a produção na Europa e no resto do mundo aumentou exponencialmente, na Europa o maior produtor  é a Alemanha nesta altura com 27 milhões de toneladas, França com 460 mil e Portugal com 300 mil toneladas.A indústrias do sector em Portugal têm manifestado publicamente grandes perspectivas quanto ao futuro do sector na produção do Éster (Biodiesel), pois a carteira de encomendas e procura por parte de consumidores particulares tem aumentado progressivamente sem parar, apesar de não se verificarem evidências de benefícios directos decorrentes do seu uso.Considerando os resultados negativos do balanço energético quanto à produção do Éster. A Indústria deste sector, tem contado com ajudas indirectas como é o caso da isenção de impostos que os estados deixam de arrecadar pela diferença de 5 porcento da incorporação de Biodiesel no carburante fóssil, esforço com vista à redução das emissões CO2, para atmosfera.
Os operadores do sector estão a tentar diversificar, o uso de matérias-primas, e processos no sentido de tornar o balanço energético positivo. Perante o quadro traçado, resta-nos os benefícios indirectos, não menos importantes tais como:-a vantagem de estarmos a consumir uma energia limpa;-biodegradável;-mais segura;-mais eficiente em termos de inflamação no cilindro;-a nível transporte com menos condicionantes por não ser considerada perigosa;-mais fácil de armazenar;-é um óptimo lubrificante com propriedades favoráveis ao aumento da duração útil do motor;no motor proporcional uma combustãocompleta;-tem a vantagem de não precisar deduma quantidade tão grande oxigéniopara queimar, comparativamente com odiesel fóssil.

ecvitor

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Produção de Biodiesel


Por: Eugénio Vítor

A produção de Biodiesel a partir de oleaginosas originalmente a ideia assenta em preocupações quanto ao paradigma quer do esgotamento das energias fósseis bem como em consequência do aquecimento global.

Uma forma de energia extraída de culturas oleaginosas como o Girassol, Soja e entre outras, não muito comuns em Portugal, das quais se obtém óleo vegetal que tradicionalmente abastecia em exclusivo a indústria alimentar, e que hoje, por efeito da necessidade produção de Biodisel, combustível destinado ao accionamento mecânico de motores com funcionamento por compressão, e em caldeiras em substituição do gasóleo ou misturado em proporção recomendada com este, podendo no entanto concorre perigosamente com o abastecimento alimentar humano, suscitando interrogações e discussão quanto à sustentabilidade da opção.
A produção de Biodiesel incrementa a produção de oleaginosas, podendo subtrair áreas a outras culturas não menos importantes, para dar lugar à produção da referida matéria-prima. Em Portugal a produção do precioso combustível verde atingiu em 2010 os 300 000 toneladas. A matéria-prima usada é os óleos vegetais provenientes de frituras recolhido no sector da Restauração por empresas certificadas e por óleo virgem.
Uma forma de energia extraída de culturas oleaginosas tais como o Girassol, Soja e entre outras, não muito comuns em Portugal, das quais se obtém óleo vegetal que tradicionalmente abastecia em exclusivo a indústria alimentar, e que hoje, por efeito do aumento do consumo de carburantes e para se evitar o recurso acentuado ao diesel fóssil, foi incentivado a produção de Biodiesel,
A procura do Biodiesel associado ao aumento progressivo da incorporação deste no gasóleo vai despoletar o consumo e o sector produtivo vai incentivar as culturas oleaginosas, junto do sector agrícola que progressivamente pode ser dinamizado.

10.06.2011



terça-feira, 26 de abril de 2011

Para que a ingenuidade não vença!


Recomendo vivamente o vídeo abaixo
Dêem-lhe uso.
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ecvitor


sexta-feira, 15 de abril de 2011

Porque silenciam a ISLÂNDIA? -» OBRIGATÓRIO LER E ESPALHAR‏


Por: Francisco Gouveia 
Para ter em conta no próximo dia 5 de Junho.

Porque silenciam a ISLÂNDIA?

(Estamos neste estado lamentável por causa da corrupção interna - pública e privada com incidência no sector bancário - e pelos juros usurários que a Banca Europeia nos cobra.

Sócrates foi dizer à Sra. Merkle - a chanceler do Euro - que já tínhamos tapado os buracos das fraudes e que, se fosse preciso, nos punha a pão e água para pagar os juros ao valor que ela quisesse.

Por isso, acho que era altura de falar na Islândia, na forma como este país deu a volta à bancarrota, e porque não interessa a certa gente que se fale dele.
Não é impunemente que não se fala da Islândia (o primeiro país a ir à bancarrota com a crise financeira) e na forma como este pequeno país perdido no meio do mar, deu a volta à crise.

Ao poder económico mundial, e especialmente o Europeu, tão proteccionista do sector bancário, não interessa dar notícias de quem lhes bateu o pé e não alinhou nas imposições usurárias que o FMI lhe impôs para a ajudar.

Em 2007 a Islândia entrou na bancarrota por causa do seu endividamento excessivo e pela falência do seu maior Banco que, como todos os outros, se afogou num oceano de crédito mal parado. Exactamente os mesmo motivos que tombaram com a Grécia, a Irlanda e Portugal.

A Islândia é uma ilha isolada com cerca de 320 mil habitantes, e que durante muitos anos viveu acima das suas possibilidades graças a estas "macaquices" bancárias, e que a guindaram falaciosamente ao 13º no ranking dos países com melhor nível de vida (numa altura em que Portugal detinha o 40º lugar).

País novo, ainda não integrado na UE, independente desde 1944, foi desde então governado pelo Partido Progressista (PP), que se perpetuou no Poder até levar o país à miséria.

Aflito pelas consequências da corrupção com que durante muitos anos conviveu, o PP tratou de correr ao FMI em busca de ajuda. Claro que a usura deste organismo não teve comiseração, e a tal "ajuda" ir-se-ia traduzir em empréstimos a juros elevadíssimos (começariam nos 5,5% e daí para cima), que, feitas as contas por alto, se traduziam num empenhamento das famílias islandesas por 30 anos, durante os quais teriam de pagar uma média de 350 Euros / mês ao FMI. Parte desta ajuda seria para "tapar" o buraco do principal Banco islandês.

Perante tal situação, o país mexeu-se, apareceram movimentos cívicos despojados dos velhos políticos corruptos, com uma ideia base muito simples: os custos das falências bancárias não poderiam ser pagos pelos cidadãos, mas sim pelos accionistas dos Bancos e seus credores. E todos aqueles que assumiram investimentos financeiros de risco, deviam agora aguentar com os seus próprios prejuízos.

O descontentamento foi tal que o Governo foi obrigado a efectuar um referendo, tendo os islandeses, com uma maioria de 93%, recusado a assumir os custos da má gestão bancária e a pactuar com as imposições avaras do FMI.

Num instante, os movimentos cívicos forçaram a queda do Governo e a realização de novas eleições.

Foi assim que em 25 de Abril (esta data tem mística) de 2009, a Islândia foi a eleições e recusou votar em partidos que albergassem a velha, caduca e corrupta classe política que os tinha levado àquele estado de penúria. Um partido renovado (Aliança Social Democrata) ganhou as eleições, e conjuntamente com o Movimento Verde de Esquerda, formaram uma coligação que lhes garantiu 34 dos 63 deputados da Assembleia). O partido do poder (PP) perdeu em toda a linha.

Daqui saiu um Governo totalmente renovado, com um programa muito objectivo: aprovar uma nova Constituição, acabar com a economia especulativa em favor de outra produtiva e exportadora, e tratar de ingressar na UE e no Euro logo que o país estivesse em condições de o fazer, pois numa fase daquelas, ter moeda própria (coroa finlandesa) e ter o poder de a desvalorizar para implementar as exportações, era fundamental.

Foi assim que se iniciaram as reformas de fundo no país, com o inevitável aumento de impostos, amparado por uma reforma fiscal severa. Os cortes na despesa foram inevitáveis, mas houve o cuidado de não "estragar" os serviços públicos tendo-se o cuidado de separar o que o era de facto, de outro tipo de serviços que haviam sido criados ao longo dos anos apenas para serem amamentados pelo Estado.
As negociações com o FMI foram duras, mas os islandeses não cederam, e conseguiram os tais empréstimos que necessitavam a um juro máximo de 3,3% a pagar nos tais 30 anos. O FMI não tugiu nem mugiu. Sabia que teria de ser assim, ou então a Islândia seguiria sozinha e, atendendo às suas características, poderia transformar-se num exemplo mundial de como sair da crise sem estender a mão à Banca internacional. Um exemplo perigoso demais.

Graças a esta política de não pactuar com os interesses descabidos do neo-liberalismo instalado na Banca, e de não pactuar com o formato do actual capitalismo (estado de selvajaria pura) a Islândia conseguiu, aliada a uma política interna onde os islandeses faziam sacrifícios, mas sabiam porque os faziam e onde ia parar o dinheiro dos seus sacrifícios, sair da recessão já no 3º Trimestre de 2010.
O Governo islandês (comandado por uma senhora de 66 anos) prossegue a sua caminhada, tendo conseguido sair da bancarrota e preparando-se para dias melhores. Os cidadãos estão com o Governo porque este não lhes mentiu, cumpriu com o que o referendo dos 93% lhe tinha ordenado, e os islandeses hoje sabem que não estão a sustentar os corruptos banqueiros do seu país nem a cobrir as fraudes com que durante anos acumularam fortunas monstruosas. Sabem também que deram uma lição à máfia bancária europeia e mundial, pagando-lhes o juro justo pelo que pediram, e não alinhando em especulações. Sabem ainda que o Governo está a trabalhar para eles, cidadãos, e aquilo que é sector público necessário à manutenção de uma assistência e segurança social básica, não foi tocado.
Os islandeses sabem para onde vai cada cêntimo dos seus impostos.
Não tardarão meia dúzia de anos, que a Islândia retome o seu lugar nos países mais desenvolvidos do mundo.
O actual Governo Islandês, não faz jogadas nas costas dos seus cidadãos. Está a cumprir, de A a Z, com as promessas que fez.
Se isto servir para esclarecer uma única pessoa que seja deste pobre país aqui plantado no fundo da Europa, que por cá anda sem eira nem beira ao sabor dos acordos milionários que os seus governantes acertam com o capital internacional, e onde os seus cidadãos passam fome para que as contas dos corruptos se encham até abarrotar, já posso dar por bem empregue o tempo que levei a escrever este artigo.

colocado por: ecvitor



quinta-feira, 10 de março de 2011

DOIS FILMES A VER PARA SE ENTENDER MUITA COISA.


Vale a pena ver estes dois filmes para se entender muita coisa... e como
somos simples peões no xadrez internacional.

Dois filmes, ou melhor, as duas partes de uma entrevista, que elucidam de forma muito objectiva e simples com funciona a geopolítica mundial actual, nomeadamente a política neoliberal das grandes corporações multinacionais sobretudo, neste caso, através dos sucessivos governos norte-americanos... mas há outros, claro...